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As gestantes necessitam realizar constantemente exames de acompanhamento para evitarem consequências negativas para a sua saúde e para a saúde do bebê. A pré-eclâmpsia é uma dessas complicações da gravidez que podem acarretar situações graves.
Por isso, é essencial realizar o pré-natal regularmente e seguir as orientações médicas, como o monitoramento da pressão arterial, os níveis de proteína na urina e a realização periódica da ultrassonografia.
A pré-eclâmpsia é um novo diagnóstico de hipertensão arterial ou, até mesmo, da piora de hipertensão arterial já existente com a presença do excesso de proteína na urina.
Essa complicação surge, geralmente, após a 20ª semana de gravidez. Ela pode afetar a saúde da mulher e do feto, podendo surgir várias vezes durante a gravidez. Porém, a maioria das complicações gestacionais, inclusive a pré-eclâmpsia, podem ser tratadas.
Mas para serem tratadas, o acompanhamento médico e a rotina de exames devem estar em dia com o calendário do pré-natal, assegurando qualidade de vida e bem-estar para a mãe e para o bebê.
As causas da pré-eclâmpsia são desconhecidas. Porém, geralmente, ocorre com maior frequência em mulheres que:
- Estão grávidas pela primeira vez;
- Possuem menos de 17 ou mais de 35 anos de idade;
- Possuem obesidade como comorbidade;
- Possuem algum distúrbio de coagulação;
- Estão grávidas de dois ou mais bebês ao mesmo tempo;
- Têm diabetes preexistente ou surge durante a gravidez (chamada diabetes gestacional);
- Têm hipertensão arterial ou doença vascular preexistentes;
- Possuem parentes que tiveram pré-eclâmpsia ou tiveram pré-eclâmpsia na gestação anterior.
Dessa forma, é crucial se atentar aos sintomas e histórico de saúde e procurar um médico se surgir qualquer dúvida ou desconforto.
Os sintomas da pré-eclâmpsia podem variar de mulher para mulher e, até mesmo, de gestação para gestação.
Sendo que os principais sintomas relatados aos médicos são:
- Dores de cabeças intensas;
- Visão distorcida;
- Confusão;
- Dor na parte superior direita do abdômen;
- Diminuição da urina;
- Dificuldade em respirar;
- Hipertensão arterial muito elevada;
- Náusea e/ou vômito;
- E reflexos hiperativos.
Por se tratar de sintomas muito comuns a outras doenças e complicações gestacionais, é altamente recomendado que as gestantes não se mediquem e nem se diagnostiquem sozinhas. Procurar um médico especialista para realização de exames é a opção mais responsável a ser tomada.
Existem dois exames já inclusos na rotina de exames de pré-natal que rastreiam e auxiliam o processo de tratamento da pré-eclâmpsia.
- Medição da pressão arterial: esse procedimento deve ser realizado constantemente. E para que a medição seja feita de forma eficiente e confiável, a paciente deve estar sentada e em repouso, com os dois braços na altura do coração, realizando a medição em cada braço;
- Ultrassonografia: este é o exame de imagem mais recomendado para as gestantes, visto que ele não traz malefícios à saúde da mãe e do bebê. Com a ultrassonografia é possível avaliar o ramo ascendente das artérias uterinas, analisando a situação atual da gestante com pré-eclâmpsia ou diagnosticando precocemente tal complicação.
Portanto, o exame de imagem de ultrassonografia gestacional não serve somente para identificar o desenvolvimento do feto, mas, também, para prevenir e tratar doenças e complicações gestacionais, preservando o bem-estar e a saúde da mulher e do bebê.
Fonte: Marketing MP Imagem